domingo, 24 de janeiro de 2010

PALESTRAS


Seu semblante calmo, sua benignidade e amorosidade fizeram com que mais e mais judeus que só compareciam à sinagoga nos Yamim Noraim, ou seja, Rosh Hashaná e Yom Kipur, afluíssem ao salão do Clube Macabi, com capacidade para quinhentas pessoas, para ouvir-lhe a palavra. Este clube, localizado na avenida Angélica, ofereceu o salão para que os serviços lá fossem realizados.


Suas palestras no clube são finalizadas com uma prece cabalística que alivia e conforta centenas de indivíduos que ali se reúnem. Esses indivíduos, além disso, aguardam o momento em que o Rabino os receberá individualmente para aconselhá-los e abençoá-los.



Em Sorocaba, interior de São Paulo, vivem cerca de cem famílias de origem judaica. Até 1950 a comunidade local foi uma das mais ativas do Estado, antes do êxodo para outros centros urbanos. No intuito de unir a comunidade judaica do município e resgatar seus valores , os dirigentes de Sorocaba convidaram o Rabino Kadoch a dar uma palestra sobre "União e Força". Sua palestra reuniu mais de oitenta pessoas na Sinagoga da rua D. Pedro II.

Em Yom Haatsmaut, quando Israel celebrou 50 anos de criação, foi realizada uma comemoração na cidade de Sorocaba, à qual compareceram o Rabino Kadoch e a Cônsul de Israel Dorit Shavit, esclarecendo questões religiosas e políticas, respectivamente. E à noite a rede de televisão local transmitiu a palestra dada pelo Rabino na Câmara dos Vereadores sobre Moshe Rabeinu. A cidade agradeceu e homenageou o Rabino com de um diploma.



Consta na Ética do Sinai que "Hilel e Shamai receberam (ensinamento) deles. Hilel diz: Sê dos discípulos de Aarão, ama a paz e busca a paz, ama as criaturas e aproxima-as da Torah".

Aarão não só amava a paz, mas a perseguia constantemente. Ao saber que dois homens haviam discutido e não mais falavam um com o outro, Aarão ia até um deles e dizia: "Na noite passada encontrei Simão. Ele disse-me que gostaria de fazer as pazes, mas teme que você não aceite seu pedido de desculpas." Tendo dado este primeiro passo, Aarão ia até Simão e contava-lhe a mesma história. Assim, quando os dois homens se encontravam, estendiam as mãos simultaneamente, selando a paz.